sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Violência e Educação nunca ao mesmo lado.

Hoje em dia é crescente o numero de adolescentes envolvidos em crimes cada vez mais absurdos. Estes jovens menores de dezoito anos são encaminhados para uma orientação psicológica adequada e podem ficar detidos não mais do que três anos. Esta lei assegura pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),vem causando indignação em algumas pessoas atingidas pelos crimes destes jovens delinquentes, e até mesmo em pessoas que acham que lei é ineficiente e suave demais.

Nosso país tem um altíssimo índice de pobreza, e riqueza em poucas mãos. Muitas das pessoas em que uma condição financeira é difícil recorrem a violência para alcançar seus objetivos. Violência gera violência, e cada vez mais adolescentes procuram o mundo do crime para conseguir o que desejam. Droga também é um forte causador da violência entre os menores de idade. Muitos pensam que diminuindo a maioridade penal, os crimes também diminuirão, mas esse é um argumento pobre usado por aqueles que não tem a capacidade de entender que o que realmente precisamos é de uma reestruturação no que diz respeito no sistema criminal.

Penso que o problema começa com a falta de educação em pontos onde o crime predomina. Pessoas conscientizadas de que o crime não é o melhor caminho, não tomam esse rumo. Colocar jovens em prisões como as que temos agora é de uma tamanha estupidez. Isso não melhora as pessoas, as amedronta e enraivece.

Não precisamos de mais celas, e sim de mais salas de aula. Em pleno século XXI não podemos ter pensamentos e atitudes insanas na formação das pessoas.

Então devemos ser sensatos na hora de escolher o futuro de nossos jovens. Inteligência é um dom que Deus nos deu para usar, corretamente.

Isabela de Campos Silva 9º ano 'N'

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Trabalhando no blog com os alunos

Meus alunos do 8º K realizando atividades sobre crase.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Crase

Observem as imagens e/ou frases abaixo.
















Agora diga qual está certo e qual está errada e por quê.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Musica



Construção
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague

Reflita sobre a música:


Quem é o personagem principal? Qual era a sua profissão? Como ele se sentia nesse dia? Por quê?

Em que tempo verbal estão os fatos ?